Aqui está
mais um novo ano de mitologia grega para vocês. Vocês sabiam que a tradição do
Tempo Pai com sua toga e sua foice dando lugar ao bebê ano novo é baseada na
história de Cronos e Zeus? De acordo com Bernard Evslin e outros estudiosos,
isso está ligado em uma das versões da guerra dos titãs (a qual eu usei em
Percy Jackson) ela conta que Zeus cortou Cronos com sua própria foice e tomou o
seu trono no paraíso. Daí vem a imagem dos velhos reis (Cronos = ano velho) com
sua foice sendo cortado por seu bebê (Zeus = bebê ano novo). Ao longo dos
séculos, nós paramos de focar no aspecto que Cronos foi cortado assim como seu
pai antes dele, mas é apenas outro exemplo de como a mitologia ainda está com a
gente.
Com a
chegada do ano novo, pensando sobre juventude e velhice, eu pensei em escrever
sobre uma pergunta que eu recebo frequentemente: “Sou muito velho pra gostar
dos seus livros?” Recebo muitas perguntas sobre pessoas do meio grau,
faculdade, e até mesmo quem parece tímido por gostar dos meus livros. Nas
sessões de autógrafos, adolescentes mais velhos e jovens adultos frequentemente
dizem: “Tenho certeza que sou seu fã mais velho.” Os quais eu sempre respondo:
“Não! Você não está sozinho!” Na verdade, em um evento recente no Maine, uma
mulher com aproximadamente setenta anos veio à mesa de autógrafos, depois de
ter esperado na fila por um tempo. Ela não tinha nenhuma criança com ela, mas
isso não me surpreendeu. Eu frequentemente recebo avôs muito dedicados e
pacientes esperando na fila para seus netos que moram fora da cidade.
“Oi!” eu disse. “Obrigado por esperar! Você gostaria que eu
autografasse para um neto?”
Ela abriu um grande sorriso. “Não!” ela disse orgulhosamente. “Esses
são para mim, eu os adoro!”
Aqui estava uma leitora era bem fora do meu público-alvo, que ainda assim
encontrava diversão nos meus livros, provavelmente porque – como eu –
ela se recusava a crescer de todas as formas, onde ela ficou com seu
senso de admiração, um amor pelo absurdo e um anseio por uma
historia emocionante.
“Oi!” eu disse. “Obrigado por esperar! Você gostaria que eu
autografasse para um neto?”
Ela abriu um grande sorriso. “Não!” ela disse orgulhosamente. “Esses
são para mim, eu os adoro!”
Aqui estava uma leitora era bem fora do meu público-alvo, que ainda assim
encontrava diversão nos meus livros, provavelmente porque – como eu –
ela se recusava a crescer de todas as formas, onde ela ficou com seu
senso de admiração, um amor pelo absurdo e um anseio por uma
historia emocionante.
Guardo o
sorriso dela comigo, porque afinal de contas ela não estava
envergonhada com seu gosto de livros. Eu adoro escutar isso de pessoas
mais velhas como ela! Para responder a pergunta que eles fazem
frequentemente: “É claro que você nunca será velho demais para ler
meus livros. Se você gosta deles, por favor continue os lendo! E você
não está sozinho.”
Agora, existe uma consequencia para isso: Se você não gosta de livros para jovens, é provavelmente melhor você ler outra coisa. Isso soa óbvio, Mas às vezes alguns leitores esperam do meu livro algo que eles não são. Às vezes, não muito
frequente, adultos reclamam que minhas historias são infantis, mas eu posso responder, “Bom, elas são escritas para crianças. Então . . . Sim.” Seja lá onde você compre, pessoalmente ou pela internet, meus livros são encontrados nas sessões de crianças. Eles são normalmente etiquetados para crianças de 9 a 12 ou alguma coisa assim. Eu fico sempre feliz de saber que adultos lêem meus livros, mas eu não tenho nenhuma intenção de mascarar ou fazer propaganda dos meus livros para adultos (exceto, é claro, meus romances, que são escritos para o
público adulto).
envergonhada com seu gosto de livros. Eu adoro escutar isso de pessoas
mais velhas como ela! Para responder a pergunta que eles fazem
frequentemente: “É claro que você nunca será velho demais para ler
meus livros. Se você gosta deles, por favor continue os lendo! E você
não está sozinho.”
Agora, existe uma consequencia para isso: Se você não gosta de livros para jovens, é provavelmente melhor você ler outra coisa. Isso soa óbvio, Mas às vezes alguns leitores esperam do meu livro algo que eles não são. Às vezes, não muito
frequente, adultos reclamam que minhas historias são infantis, mas eu posso responder, “Bom, elas são escritas para crianças. Então . . . Sim.” Seja lá onde você compre, pessoalmente ou pela internet, meus livros são encontrados nas sessões de crianças. Eles são normalmente etiquetados para crianças de 9 a 12 ou alguma coisa assim. Eu fico sempre feliz de saber que adultos lêem meus livros, mas eu não tenho nenhuma intenção de mascarar ou fazer propaganda dos meus livros para adultos (exceto, é claro, meus romances, que são escritos para o
público adulto).
Meio que
pelo desenvolvimento, eu escrevo para jovens leitores. Isso não importa se eu
tento escrever para as crianças. Em partes. Minha escrita não mudou muito desde
os dias em que eu escrevia mistérios para adultos, exceto a parte dos
palavrões. Eu escrevo sobre mitologias bem complexas, francamente, adultos se
encontram desorientados mesmo quando as crianças seguem os detalhes
perfeitamente. Mas eu escrevo com a sensibilidade dos jovens. Esse é exatamente
o tipo de contar histórias e o público que eu conheço melhor eu escrevo para
jovens pela mesma razão a qual eu ensino jovens. Eu conheço essas crianças. Eu
me identifico com eles. Eu entendo seu senso de humor e entendo o que elas
procuram (eu espero) numa história. Isso é porque eu sou uma grande criança em
vários aspectos? Pode apostar!
Alguns escritores vão dizer que não tem público alvo em mente enquanto eles escrevem. Eles escrevem para eles mesmos, ou para ler depois, ou porque eles são internamente direcionados a contar as histórias. É tudo isso mesmo, é legítimo. Mas como professor, eu sempre tento passar uma coisas para meus alunos que escrevem: você saber seu público alvo. Para quem você está escrevendo? Você não pode esperar fazer negócios escrevendo da mesma forma que escreve uma carta a um amigo. Nem deve esperar que um livro de física de faculdade seja escrito da mesma forma que um livro de contos de fadas para alunos do ensino fundamental. Público alvo, para mim, é extremamente importante.
E eu digo que é importante para qualquer escritor. É um elemento fundamental para a boa comunicação. Você deve ser sempre sábio e pensar sobre o seu publico alvo.
Alguns escritores vão dizer que não tem público alvo em mente enquanto eles escrevem. Eles escrevem para eles mesmos, ou para ler depois, ou porque eles são internamente direcionados a contar as histórias. É tudo isso mesmo, é legítimo. Mas como professor, eu sempre tento passar uma coisas para meus alunos que escrevem: você saber seu público alvo. Para quem você está escrevendo? Você não pode esperar fazer negócios escrevendo da mesma forma que escreve uma carta a um amigo. Nem deve esperar que um livro de física de faculdade seja escrito da mesma forma que um livro de contos de fadas para alunos do ensino fundamental. Público alvo, para mim, é extremamente importante.
E eu digo que é importante para qualquer escritor. É um elemento fundamental para a boa comunicação. Você deve ser sempre sábio e pensar sobre o seu publico alvo.
Parcialmente,
meu dois filhos são meu público alvo. Eles escutam as histórias primeiro. Eles
são meus testadores beta e meus melhores editores. Mas toda vez que eu faço um
livro, eu também me imagino na
minha sala de aula. Eu me imagino contando a história para a minha sala do quinto período após o intervalo, se eu conseguir ter a atenção deles – eu quero dizer todas as crianças, não apenas as crianças que tiram 10 que vão ler qualquer coisa que eu lhes der, mas também as bagunceiras que sentam no fundo – então eu fiz algo certo. Eu quero todos os meus alunos, e meus leitores, ansiosos para ler a próxima página. Eu quero que eles terminem um livro e queiram um maior da próxima vez. Eu quero que eles sintam prazer pela leitura.
A primeira coisa que eu faço é conhecer meu público alvo – escrevendo com eles e para eles. O que isso significa? Escrever uma boa história, por uma coisa. Escrever sobre personagens que as crianças se identifiquem. Escrever com humor e mistério para fazê-los quererem virar a página. Escrever o mais claro possível, assim a história fica boa lida em voz alta, e a prosa se torna um bom veículo para contar a história. E, como os mitos, minhas histórias se repetem num padrão familiar – a busca do herói, em particular.
minha sala de aula. Eu me imagino contando a história para a minha sala do quinto período após o intervalo, se eu conseguir ter a atenção deles – eu quero dizer todas as crianças, não apenas as crianças que tiram 10 que vão ler qualquer coisa que eu lhes der, mas também as bagunceiras que sentam no fundo – então eu fiz algo certo. Eu quero todos os meus alunos, e meus leitores, ansiosos para ler a próxima página. Eu quero que eles terminem um livro e queiram um maior da próxima vez. Eu quero que eles sintam prazer pela leitura.
A primeira coisa que eu faço é conhecer meu público alvo – escrevendo com eles e para eles. O que isso significa? Escrever uma boa história, por uma coisa. Escrever sobre personagens que as crianças se identifiquem. Escrever com humor e mistério para fazê-los quererem virar a página. Escrever o mais claro possível, assim a história fica boa lida em voz alta, e a prosa se torna um bom veículo para contar a história. E, como os mitos, minhas histórias se repetem num padrão familiar – a busca do herói, em particular.
Como sempre
digo, esses elementos funcionam também para leitores adultos, mas livros
escritos para leitores adultos nem sempre fazem o mesmo. Escrever para
crianças, em minha opinião, é muito mais desafiador que escrever para adultos.
As crianças não têm paciência para uma história que fica enrolando, prosas
brilhantes que levam a lugar nenhum, ou uma história que é afogada em o que
eles vêem como detalhes desnecessários. Eles querem se importar com os
personagens, se imaginar na ação, e a maioria deles quer que algo aconteça.
Não estou
dizendo que todos os livros infantis precisam de explosões a cada capítulo…
acho que sou um apreciador de explosões. Adoro livros mais calmos também, mas
tento ler os livros infantis com o olhar de professor. Adorei isso, pergunto a
mim mesmo, mas e as crianças? E de novo, penso na sala (e meus leitores) como
um todo, não só as crianças estudiosas, tanto quanto eu as adoro.
De todo o
jeito, devemos desafiar crianças a ler textos difíceis também, mas quanto mais
calmo ou mais complexo seja o livro, o melhor que o professor deve fazer é
precisar estar guiando os estudantes a gostarem e se relacionar com a história.
Infelizmente os estudantes nem sempre (ou mesmo raramente) têm esse tipo de
suporte, especialmente as crianças que mais precisam. Já li Shakespeare com
alunos do meio grau muitas vezes com incrível sucesso, mas isso precisa ser
feito com um grande acorde de contextual e aprendizagem experimental. Eu nunca
peguei uma criança de Romeu e Julieta e disse “Aqui, leia o ato I. Vamos
discutir isso na aula de amanhã. O Sol É Para Todos? Mesmo experiência. E vou
confessar aqui – nunca li O Sol É Para Todos antes de ser um professor. Me
apaixonei com o livro. É um dos meus favoritos. Mas também sei que se tivesse
lido o livro quando estivesse no meio grau, provavelmente faria a mesma coisa
que meu filho Patrick faz, tendo acabado de terminar a sétima série: Tudo bem,
mas tem muita informação estranha! A história é muito lerda! Só porque crianças
são protagonistas não faz isso de um livro infantil.
Meu ponto?
Tento escrever para todas as crianças, até os leitores relutantes. Eu fui um
leitor relutante. Sou o pai de dois leitores relutantes. Meu coração está com
as crianças que nunca encontraram um livro que realmente gostaram, porque eu
fui uma dessas crianças por muito tempo. Minha meta principal é dar a essas
crianças algo para ler e amar. O que significa que escrevo para o menor
denominador comum? Não. Os estudantes A+ também amam meus livros, se faço meu
trabalho certo. De fato, costumo ouvir das crianças colegiais que dizem que
passaram seus exames clássicos de graduação graças ao Percy Jackson.
Mas isso significa
que estou sempre consciente de minha audiência, e tento fazer uma história que
vai apelar para crianças de meio grau, principalmente e idades entre 9 e 12.
Adultos são bem-vindos, mas honestamente, não estou escrevendo para eles.
Literatura de capital L? Adoro; já li tudo de Chaucer to Faulkner e outros; mas
não estou interessado em escrever isso. Meus heróis sempre foram grandes
populistas – Mark Twain e Charles Dickens – que na faziam ossos sobre o fato de
escreverem para massas. Dickens queria seus leitores clamando nas docas
enquanto esperavam pelo próximo fascículo de Little Dorrit chegar no navio a
vapor. E como Twain dizia, “um clássico é um livro que todos queriam ter lido,
mas ninguém quer ler.” Claramente ele entendia crianças, porque é exatamente
assim que elas se sentem. Twain lembrou de ser uma nas Aventuras de Tom Sawyer,
olhando ansiosamente para a janela da sala de aula enquanto a professora lia
algum livro que parecia completamente irrelevante e chato. Falo por mim mesmo:
Deus não permita que eu escreva esse tipo de clássico. Prefiro escrever livros
que as crianças de agora fiquem animadas para ler.
Então é uma
longe conversa: Todos os leitores são bem-vindos, de qualquer idade. Só perceba
que você está pegando um livro para crianças. Se não gostar desse tipo de
história, sem problemas! Existem vários outros livros maravilhosos por aí. Mas
se ainda é uma criança, não importa se tenha doze ou vinte ou noventa, venha e
participe! Temos monstros, piadas tolas, magia e falésias, roída de unha,
aventuras desafiando os heróis em grande quantidade.
Feliz ano
novo para todos os meus leitores, jovens e velhos. Espero que seu 2012 seja cheio
de boas leituras!
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